Essa semana contamos com a colaboração de uma querida amiga; e, como presamos a privacidade, optamos por chamá-la de Linda. Afinal ela realmente é linda. O meu convite, então é para que leiam atentamente a sua história e verifiquem como uma #leitura pode mudar a vida de alguém. Aproveitamos também para, mais uma vez agradecer a essa amiga por sua preciosa coloboração.
"Não fazia muito tempo que eu me tornara membro de uma igreja evangélica, quando fui estudar em um seminário da minha denominação, objetivando o preparo que me ajudasse a realizar o trabalho missionário que eu tanto desejava fazer. Durante o período de estudos nessa instituição minhas despesas foram custeadas pela minha igreja. Saí de lá, quatro anos depois, e com essa determinação me apresentei à Junta de Missões do meu estado, julgando que assim eu daria continuidade ao meu projeto. Logo passei a perceber que fora do seminário as coisas eram bem distintas do que eu concebera, e a minha falta de habilidade para lidar com essas distinções me colocou em um processo crescente de instabilidade e incertezas, gerando dificuldades intransponíveis para mim. Sem norte, desanimada, desesperada... eu me vi completamente perdida. Eu não tinha mais os sonhos relacionados à obra missionária; eu não tinha mais convicção a respeito do que antes eu entendia ser o plano de Deus para mim; eu não sabia que satisfação dar à igreja que investira em mim e agora cobrava retorno na forma de serviço prestado a ela, enquanto igreja local, ou à denominação. Eu só tinha um grande problema.
A minha #vida tornou-se uma desordem. Desempregada, eu morava de favor na casa alheia e precisava dar um rumo à minha vida. Ingressei na #educação estadual, como contratada, e passei a trabalhar como professora, aluguei “um canto” para morar... mas a minha vida não deslanchou, parecia travada, mal resolvida. Eu vivia entre a cruz e a espada: de um lado, os compromissos feitos com Deus (de servi-lo através do trabalho missionário), com a minha igreja e com a minha família. De outro, a falta de sentido que a vida adquirira minou minha vontade e entusiasmo para com as práticas religiosas, pela convivência com a igreja e pela própria vida. Eu não acreditava em quase nada, me sentia esmagada por um conflito quase mortal. Havia perdido minhas referências, minha fé... estava vazia e, portanto, não tinha nada para oferecer a ninguém. A instituição igreja não me dizia mais respeito, por isso eu fugia dela o quanto podia. Eu me tornei uma morta-viva.
Esse era o meu estado quando, em um dos meus #aniversários, recebi a visita de duas #amigas e uma delas me presenteou com o livro Diga sim para mudar, do autor #LuísPalau. Eu o folheei rapidamente, mas logo o deixei de lado, a vontade de reaver a minha vida, enfrentei a vergonha que eu sentia por toda a “bagunça” que eu me tornara e comecei a pedir ajuda a pessoas que eu considerava idôneas para isso. Ligava para uma, ligava para outra... Sim, isso eu fiz porque não tinha condições de me #reerguer #sozinha (tentativas anteriores haviam sido frustradas). Eu voltei à vida! Um dia fui reintegrada à igreja, onde passei a servir a Deus com #motivação totalmente renovada.
Comprar e #ler #livros tornou-se um novo hábito para mim e, associando essas mudanças à leitura, decidi incentivar outras pessoas a lerem: montei uma biblioteca particular, só com literatura evangélica, com a intenção de emprestar livros e, quem sabe, colaborar para a mudança na vida de alguém. Fiz isso por algum tempo mas acabei por me cansar da atitude daqueles que pegavam livros emprestado e não os devolviam. Doei a maioria deles para a igreja da qual sou membro. Comigo ficaram apenas aqueles que pretendo ler antes de morrer."
Linda
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